top of page
Buscar

"La cancelación de Boaventura de Sousa Santos: Linchamiento sin sentencia judicial" por Bea Talegón

  • Foto do escritor:  Bea Talegón
    Bea Talegón
  • 13 de out.
  • 1 min de leitura

Em 2023, um livro sobre má conduta sexual no meio académico incluiu um capítulo relatando alegados casos de abuso no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Embora o texto não citasse nomes, o sociólogo Boaventura de Sousa Santos foi logo vinculado. Isto foi agravado pela denúncia pública da ativista mapuche Moira Millán sobre uma agressão alegadamente ocorrida em 2010.


A reação institucional foi rápida: as universidades romperam relações, cancelaram colaborações e suspenderam os doutoramentos honorários. A editora retirou o capítulo polémico. Tudo isto ocorreu antes que quaisquer decisões judiciais ou julgamentos pudessem confirmar as acusações. Uma comissão interna do CES concluiu que não havia provas suficientes para atribuir culpa individual. No entanto, o prejuízo para a reputação de Boaventura era já irreversível, revelando um claro desequilíbrio entre a opinião pública e a justiça formal.


O caso levanta questões sobre a presunção de inocência, a responsabilização institucional e os limites da cultura do cancelamento. É um lembrete de que denunciar abusos é vital, mas destruir reputações sem mecanismos de defesa claros pode causar danos irreparáveis.


Leia aqui o artigo completo.

 
 
 

Comentários


bottom of page